Querer saber quase tudo do mundo
Sem querer tudo do mundo pra mim
Não quer dizer que eu já tenha entendido
De tudo aquilo que ainda não vivi
Não deixei de ser sombra
Não é só de luz que se faz um aprendiz
Pelos meus erros eu me perdoo
E aceito a missão de ser melhor do que já fui
Ter que valer
Ter que viver
Ter que se entregar
Ter que amar
Ter que se perceber
Ter que entender
E se conhecer
Também ter que cuidar
Ter que se doar
Ter que se pertencer
Quando recebo o jugo do mundo
Busco a divina essência em mim
Meias verdades não provam a culpa
E toda calúnia é um dolo em si
E mesmo que ainda haja sombra
O meu caminhar permite iluminar
À luz das escolhas
Um clarão de flores
E a sabedoria e coragem para cultivar
Ter que valer
Ter que viver
Ter que se integrar
Se individuar
Ter que reconhecer
Ter que viver
E se conhecer
E não se iludir
Sentir sem fingir
Ter que se permitir
E do pouco que sobrou
E do muito que ainda há por vir
Não vai ser dessa vez que vou desistir
Ainda há tantas canções para ouvir